EUROSPORT PLAYER - TODA A TRANSMISSÃO DE K1 2009




A partir de 23 de Fevereiro terá mais uma razão para aderir ao Eurosport Player. Só aí poderá ver tudo sobre um dos desportos de combate mais espectaculares do mundo, o Kickboxing “K1”.

Todos os combates do “World Grand Prix” (k1-pesados) e do “World Max Series”(k1-max) serão transmitidos em stream com qualidade HD. O primeiro desses confrontos será o “World Max Series” que terá lugar em Tóquio, mais concretamente no Yoyogi Stadium, a 23 de Fevereiro. Poderá assistir a todos os combates com comentários em inglês, situação que se repetirá nas restantes três provas do “World Max Series” e nas oito do “World Grand Prix”.

As provas “World Grand Prix” terão oito atletas em competição, realizando-se num formato de eliminação até ser apurado o vencedor. Servem também como eventos de qualificação para o “World GP Final” marcado para a Arena de Yokohama (Japão), em Dezembro. Recordamos que na última edição, realizada no final do ano passado, o holandês Remy Bonjasky foi coroado como “King of Kings”, tudo indo fazer para manter o título na presente temporada.

As provas do “World Max Series” seguem um regulamento em quase tudo idêntico ao da categoria principal. Ou seja, os combates da primeira ronda são disputados em três rounds de 3 minutos cada, tal como acontece nas ½ finais e na final. A única grande diferença é que esta categoria está limitada a atletas até 70 kg de peso. A grande final também se realiza na Arena de Yokohama, mas a meio de Outubro, servindo para encontrar o sucessor do japonês Masato, o campeão em título.

NEXGYM: Promo Gala de Aniversário Arena de Coimbra 01 03 2009



Gala de Aniversário Nexgym Arena de Coimbra dia 01 de Março de 2009 às 18horas. Atletas da zona centro com 13 combates de Full-Contact, K1 e Low-Kick.
O evento vai ser no Nexgym - Arena de Coimbra: Bairro do Arregaça, Rua do Mondego 3030-239 Coimbra (GPS: N- 40º 11´ 43.6" W- 8º 25´ 7.6" )

Contamos contigo...

TREINO ISOMÉTRICO




Segundo Miranda (2006) a contracção isométrica ou contracção estática é quando o músculo desenvolve tensão sem sofrer encurtamento, ou seja, o músculo desenvolve tensão, mas não há alteração em seu comprimento externo ou no ângulo da articulação em que esse músculo age, por exemplo, quando se carregam os sacos das compras, os músculos estão sobre tensão, mas estáticos.
Estudos mostram que essa contracção acarreta em um maior acumulo sanguíneo no músculo devido à sustentação estática do peso, mas para aproveitar bem esse benefício, recomenda-se que seja feita a recuperação passiva, ou seja, não realizar nenhum exercício enquanto estiver a descansar o grupo muscular para que se evite que o sangue que está concentrado no músculo vá para outro, e com isso o primeiro deixe de receber os nutrientes.
Outro benefício é o maior recrutamento das unidades motoras gerando assim mais força e resistência, pois quando o treino é intenso mas equilibrado, são estimuladas tanto as fibras de contracção lenta, que são caracterizadas por fibras de resistência, quanto as fibras de contracção rápida, que são caracterizadas por fibras de força e isso tem influencia no rendimento e no resultado obtido, pois se os dois tipos de fibras forem estimuladas maiores serão os ganhos obtidos.

Esse método pode ser aplicado no treino quando se mantém a articulação estática por alguns segundos num certo ângulo de contracção, o que eleva o nível de tensão no músculo.
Geralmente isso é feito no momento de transição da contracção concêntrica para excêntrica, e vice-versa, ou quando a articulação está no ângulo de 90º.

O treino usando a contracção isométrica causa uma grande tensão nas fibras musculares, o que acarreta a necessidade de uma boa nutrição, para que o músculo se recupere e tenha todo o "combustível" necessário para se desenvolver de acordo com o estímulo que recebeu.
Associando esses dois factores, treino intenso e uma boa alimentação, certamente alcançará óptimos resultados.

in http://www.joaobastotreinopersonalizado.blogspot.com/

GALA INTERNACIONAL DE KICKBOXING



Dia 7 de Março ás 21h30 em Mafra.

Bilhetes já á venda:
10€ bancadas
15€ cadeiras

O KARATE

O karate é uma arte marcial oriental, cujas componentes física e mental fazem dele uma modalidade equilibradora do ser humano.
Do ponto de vista físico, o karate, pode afirmar-se, é um excelente exercício. A paridade na utilização dos braços e das pernas, à direita e à esquerda, em rigorosa coordenação, proporciona ao praticante um desenvolvimento corporal harmonioso, robusto e de rara agilidade.

Do ponto de vista mental, o karate, pela característica marcial de todos os seus gestos técnicos (movimentos de ataque e de defesa), obriga os praticantes a familiarizarem-se com situações adversas ao mesmo tempo que lhes é ensinado o domínio da extensão dos movimentos e o controlo emocional. Esta característica do karate, garante ao karateca a aquisição de nobres qualidades de carácter moderadoras da personalidade confiante, fazendo dele um ser social racional e civilizado.

A origem do karate perde-se no tempo. Há realmente registos que nos permitem concluir da sua existência há milhares de anos. Porém, muito pouco se sabe de concreto quer em relação ao ensino quer em relação à filosofia da sua prática.

Os primeiros registos mais precisos datam do século XIII e são oriundos da índia. A sua popularidade aumentou na proporção directa da sua expansão por toda a Ásia meridional até ao extremo oriente, tendo como referência importante na china – o templo de shorinji antes de chegar ao Japão.

Durante séculos esta arte marcial era uma prática secreta de acesso restrito. Salvo raras excepções, de sociedades muito fechadas, só os militares tinham autorização para a aprenderem, treinando sempre longe dos olhares curiosos das populações e dos espiões.

Já no Japão, muito mais tarde, pela mão de um reconhecido especialista – Matsumara (1797-1896), começaram a surgir os primeiros sinais de mudança, nomeadamente uma nova designação que viria a substituir a antiga de shorinji kempo (boxe chinês) de origem chinesa, por uma de origem japonesa – karate (mãos vazias). Este é um sinal claro da vontade de retirar aos militares a exclusividade da prática.

Esta ideia não agradava muito aos militares japoneses, cuja resistência só viria a ser ultrapassada em 1922.

A segunda grande viragem, foi da autoria de um caligrafo de kanji (alfabeto chinês) – Guichin Funakoshi (1868-1957) a quem chamaram "o pai do karate moderno". Este, à semelhança do que fizeram Ueshiba e Kano (fundadores do aikido e do judo), preocupou-se em dar um significado mais profundo ao karate, introduzindo-lhe um sentido educativo e ético, fundamentando a prática física em bases filosóficas, licenciando a modalidade em "do" (via).por isso é que, ainda hoje, se fala de karate tradicional é o mesmo que falar de "karatedo".

A terceira grande viragem no karate, que o viria a transformar definitivamente numa modalidade de massas, acontece já após a morte de guichin funakoshi pela mão de um seu discípulo de nome Mazatoshi Nakayama (1913-1987). É efectivamente a Nakayama que o karate fica a dever a conquista de um espaço de relevo entre as tradicionais modalidades desportivas ocidentais.
Foi este notável homem e mestre quem travou o declínio do karate, num momento crucial em que se adivinhava a sua extinção. Nakayama percebeu que os métodos e objectivos antigos não serviam as necessidades da generalidade das pessoas do século XX.

Nakayama sistematizou o treino e o ensino, criando uma metodologia que ainda hoje é seguida em todo o mundo. Mas o seu trabalho mais importante foi a criação da faceta desportiva do karate. Ninguém acreditava que uma arte marcial de movimentos rápidos e de grande energia pudesse, sem perigo, algum dia ser reconhecida como desporto. As "regras de competição" produzidas por Nakayama são a confirmação da sua estatura intelectual e do alcance da visão que sempre teve do futuro. Ainda hoje, as suas regras regulam toda a actividade desportiva da modalidade. Assim, o karate continua imbuído do espírito marcial que o caracteriza e, ao mesmo tempo, afirma-se como um dos desportos mais praticados e mais espectaculares da sociedade moderna.

O dojo é o local onde se treina karate e se aprende o "do". Este espaço deve ser entendido como um espaço de concentração e reflexão interior, em nada semelhante a um ginásio de actividades lúdicas e recreativas.

Um dojo tradicional, despido de aparelhos de ginástica e musculação é, quando em funcionamento, um lugar repleto de significado, onde a simplicidade assume sentidos, conteúdos e memórias de grande profundidade.

A parede principal, situada a nascente, representa a "frente" que orienta cada um de nós. Nela se colocam símbolos do budoshiensen ou a imagem de um mestre de relevo na história do karate .

Junto à parede oposta e paralelamente à frente do dojo, estende-se a linha de saudação que se inicia à esquerda do shinsen, terminando no extremo oposto junto à porta de entrada. Os primeiros lugares – "o colo do dojo", pertencem ao sempai e aos cintos pretos. Esta linha de escassos metros de comprimento é por vezes composta por muitas gerações de karatecas separados por várias dezenas de anos de experiência, numa hierarquia de valores pautados pelas "cinco máximas do karate".

Não obstante, razões relacionadas com as diferenças de culturas, obrigam a que, dum modo geral, os treinos de karate se realizem em ginásios desportivos.

Nestes casos, o comportamento dos praticantes não deve ser influenciado pelo ambiente que os rodeia. A atitude dos utentes é, se sóbria e cerimoniosa, suficiente para transformar aquele espaço num dojo. O respeito pelo lugar onde se aprende, reflecte o respeito que cada um tem por tudo aquilo que aprende e por si próprio.

Todo o treino físico é um processo de adestramento do corpo. O karate não foge a este princípio. No entanto, o treino de karate, sem contrariar natureza anatómica do corpo humano, apresenta algumas dificuldades as quais resultam das invulgares trajectórias dos seus movimentos.

estas dificuldades serão naturalmente ultrapassadas desde que, se siga a apropriada e tradicional metodologia do ensino de karate. Quer isto dizer, que as dificuldades sentidas pelos praticantes na iniciação à modalidade, não só são fáceis de ultrapassar, como também, representam um extraordinário enriquecimento do repertório motriz dos praticantes.

O treino de karate subdivide-se em três disciplinas distintas:

a) kihon – palavra que significa literalmente – base. Esta disciplina como o seu próprio nome indica, aborda os aspectos básicos das técnicas do karate. É o treino elementar, repetitivo, analítico. Trata-se de um tipo de treino que faz parte de todas as sessões, podendo ser orientado no sentido do kata ou do kumite. Nesta disciplina os movimentos são executados sem qualquer opositor;

b) kata - palavra que significa literalmente – forma. Nesta disciplina o karateca dá forma e interpretação às técnicas aprendidas

Treino de kihon, através de sequências de movimentos predeterminados, executados em várias direcções, dando-lhes o sentido e o sentimento do seu real significado. A força, o equilíbrio, a respiração e o ritmo são requisitos de valoração. Em kata os movimentos são, como em kihon, executados livre e individualmente sem qualquer opositor;

c) kumite – palavra que significa literalmente – combate. Nesta disciplina o karateca dá realidade e eficácia aos movimentos aprendidos no kihon, com a participação de um companheiro de treino. O sentido lato da combatividade e a perda de medos ocultos, são objectivos do combate em karatedo. Em kumite são requisitos de valoração a distância e "timing". Destas três disciplinas o kumite é a única que obriga ao trabalho com um ou mais parceiros. Não obstante, o programa de treino de kumite está rigorosamente adequado a cada graduação por forma a que, nos diferentes estádios, o aluno seja confrontado com dificuldades apropriadas à sua experiência, graduação e ao seu grau de desenvolvimento.

As graduações em karate dividem-se em dois escalões. O escalão das graduações de kyu e o escalão das graduações de dan. O escalão das graduações de kyu divide-se em 9 níveis, constituindo o "escalão negativo", sendo a graduação mais baixa o 9º kyu e a mais alta o 1º kyu. Os praticantes nestas graduações usam cintos de diversas cores (gráfico em baixo). O escalão das graduações de dan divide-se em 10 níveis, constituindo o "escalão positivo", sendo o 1º dan a graduação mais baixa e o 10º dan a mais alta. Todas estas graduações usam o cinto preto.


Como Nasceu A Competição Em Karate – Shiai

Já Como Instrutor-Chefe da Jka, Nakayama criou as regras de competição cuja aprovação do governo aconteceria em 1952. Esta nova perspectiva da modalidade foi bem aceite pelas outras escolas e estilos, porém só em 1958 teve efeito o primeiro campeonato Inter-Estilos do Japão. Então porquê 6 anos de espera? ... Nakayama falou várias vezes sobre a competição com seu mestre Funakoshi já nos seus últimos tempos de vida. Este nunca encorajou tal ideia, pelo contrário, rejeitava-a ... É como plantar flores num jardim de cimento – dizia. Nakayama para não desgostar o seu mestre, só depois da sua morte em 1957, viria a pôr em prática a sua filosofia. Estava vencida a etapa do Japão. O passo seguinte consistia em levar o karate aos cinco continentes. Foi então que, muitos dos seus mais destacados discípulos, emigraram radicando-se além fronteiras como instrutores de karate residentes. Estes homens cumpriram com êxito a missão que lhes fora confiada. Foram fundamentais na preservação do karatedo e, simultaneamente, mostraram que efectivamente a competição é, apenas, uma variante do karate tradicional.